No capítulo 3, Paulo nos apresentou o testemunho de vários homens:
Abraão – o pai daqueles que creem, Moisés – aquele quem deu a lei, e Habacuque
– um profeta. A verdade foi desenvolvida, por assim dizer, do lado paternal. Já no capítulo 4, Paulo
desenvolve a verdade do lado maternal.
Neste capítulo, as mulheres são proeminentes. Ele menciona não menos do que
sete mães. Elas são:
- Maria, a mãe do
Senhor (v. 4).
- O próprio Paulo (v.
19).
- Agar, a mãe de Ismael
(v. 22).
- Sara, a mãe de Isaque
(v. 22).
- Jerusalém terrena (v.
25).
- Jerusalém celestial,
a mãe de todos nós (v. 26).
- O Espírito Santo, dando à luz a todos que são livres (v. 29).
Homens na Escritura normalmente nos fala do lado posicional na verdade,
enquanto que mulheres frequentemente indicam o desenvolvimento moral da verdade
na alma. Quando pensamos em uma mãe na Escritura, pensamos na verdade sendo
trabalhada moral e praticamente nas vidas. Portanto, o que está diante de nós
agora, no capítulo 4, está mais relacionado com os efeitos morais e práticos de
se misturar lei e graça. Paulo mostra que estas duas coisas simplesmente não
irão funcionar praticamente na vida de um Cristão. Ele demonstra isso de três formas diferentes neste capítulo:
por uma ilustração a partir dos costumes de um lar judaico (vs. 1-11), por uma
experiência pessoal em suas próprias interações com os gálatas (vs. 12-20), e
por uma alegoria do Velho Testamento (vs. 21-31).