b) Adotar a Lei Coloca a Pessoa Sob a Maldição da Lei

V. 3 – Outra razão para “permanecer firme” naquilo que a graça realizou e não se embaraçar com a servidão do sistema legal é que aqueles que adotam o sistema legal se colocam sob a obrigação de fazer tudo o que a lei ordena. Paulo diz: “E de novo protesto [testemunho] a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei”. A pessoa se compromete em obediência ao sistema inteiro e é obrigada a guardar “toda a lei”. O problema aqui é que ninguém foi capaz de fazer isso! Além disso, falha em guardar a lei – o que é inevitável – traz sobre a pessoa a maldição da lei! Tiago confirma isso, dizendo: “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tg 2:10).
Os gálatas (e muitos Cristãos hoje) precisavam entender que uma pessoa não pode adotar a lei de um modo fragmentado – selecionando e escolhendo quais partes quer reter e praticar. Se você adota o terreno da lei então você tem que tomar ele todo. Paulo tinha já declarado no terceiro capítulo: “Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las” (cap. 3:10)
Portanto, ao adotarem a lei, como seu terreno de aceitação, os gálatas não haviam apenas se desviado para longe do único real meio de aceitação diante de Deus (na obra consumada de Cristo), mas também tinham adotado aquilo que tão somente os condenava! Não é de se surpreender que Paulo tenha dito: “Ó insensatos gálatas” (cap. 3:1)