O que a lei não pôde fazer e aquilo que a graça fez pelo crente é agora revelado.
Neste capítulo, Paulo enfatiza principalmente os resultados positivos que o evangelho traz ao
crente, os quais a lei não pode dar. No capítulo 4, ele enfatizará os efeitos negativos que o legalismo tem sobre o
Cristianismo quando os dois são misturados.
Neste capítulo ele não apresenta aos gálatas a verdade do evangelho da
maneira como está acostumado a ensinar, mas lhes apresenta razões sobre certos
fatos irrefutáveis. Paulo comunica a verdade desta forma porque eles haviam se
tornado insensíveis (“insensatos”) e
ele queria que eles voltassem a pensar de maneira racional. Portanto, o
capítulo é doutrinal, porém toma a forma de súplica, argumentação e perguntas.
Paulo apresenta quatro
argumentos que provam irrefutavelmente que a bênção de Deus no evangelho é sobre
a base de fé e não de obras. Ele argumenta a partir:
- da experiência dos
próprios gálatas (vs. 1-5).
- da experiência de
Abraão (vs. 6-9).
- do testemunho das Santas
Escrituras (vs. 10-14).
- das bênçãos da promessa feita aos patriarcas do Velho
Testamento que são incondicionais (vs. 15-25).