Assim, como resultado da identificação do crente com Cristo em
ressurreição, existem agora quatro
grandes coisas que governam sua vida. O crente tem:
- Uma nova vida – “Cristo vive em mim”.
- Um novo poder – “fé”.
- Um novo Objeto – o “Filho de Deus”.
- Um novo motivo – “o Qual me amou”.
Paulo conclui dizendo: “Não coloco de lado a graça de Deus; porque
se a justiça é por lei, então Cristo morreu para nada” (v. 21 – JND). O
propósito todo da morte de Cristo cai por terra como desnecessário se a justiça
pode ser obtida por se guardar a lei. Se existisse uma maneira legítima de pecadores
serem salvos e terem uma posição justa diante de Deus, por que Deus teria
enviado Seu Filho à cruz e permitido que Ele sofresse insondáveis agonias? Cristo
poderia ter sido poupado de todo aquele sofrimento para fazer a expiação.
Sugerir que haveria na verdade outro meio de salvar pecadores (isto é, pela lei
deles) e que ainda assim Deus fez Cristo sofrer no Calvário, é lançar um enorme
insulto ao coração de Deus. Isso também despreza a grandiosidade da obra de
Cristo. Estas são sérias ramificações que resultam de se ensinar que a justiça
pode ser obtida pelo guardar da lei.