No capítulo 3, Paulo defendeu a verdade do evangelho por meio de vários
argumentos doutrinais convincentes.
No capítulo 4, ele agora mostra que existem alguns sérios efeitos de caráter prático que resultam de se misturar lei
e graça – todos os quais prejudiciais ao Cristão. O capítulo 3 mostrou o que a graça produz; agora o capítulo 4
apresenta o que o legalismo produz.
O próprio Senhor (em Seu ministério terreno) advertiu que se lei e graça
fossem ligadas de alguma forma, isso levaria a um desastre na prática Cristã. Ele
disse “Ninguém deita remendo de pano
novo em vestido velho; doutra sorte o mesmo remendo novo rompe o velho e a
rotura fica maior; e ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o
vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho
novo deve ser deitado em odres novos” (Mc 2:21-22). Os novos princípios aos
quais a graça nos trouxe no Cristianismo devem ser praticados num cenário
completamente novo, à parte dos princípios e práticas do sistema legal do
judaísmo.