A Defesa de Paulo de seu Apostolado (Caps.1-2)

O método dos mestres judaizantes não era atacar a verdade diretamente, mas atacar o instrutor da verdade – Paulo. O plano deles era simples, mas eficaz: Se conseguissem minar a autoridade de Paulo, poderiam então destruir seu ensino. Eles haviam persuadido os santos na província da Galácia que Paulo era um pregador renegado que não possuía credenciais ou suporte de Pedro e dos outros apóstolos em Jerusalém. Portanto, ele não tinha autoridade para aquilo que estava fazendo, e consequentemente, eles não deveriam lhe dar ouvidos. Tendo colocado dúvida suficiente na mente dos santos na Galácia quanto à autenticidade do ministério de Paulo, eles lançaram o alicerce para introduzir as sementes de sua má doutrina em relação a guarda da lei.
Como essa era a tática dos mestres judaizantes, Paulo começa a epístola estabelecendo sua autoridade apostólica que lhe foi dada por Deus nos capítulos 1 e 2. Tendo feito isso, ele segue ensinando a verdade da justiça sendo estabelecida sem a lei nos capítulos 3 e 4, e então exorta os santos baseado nesta verdade nos capítulos 5 e 6.
Paulo sabia que precisava estabelecer a realidade de seu apostolado antes que pudesse esperar que os gálatas recebessem sua doutrina e exortação. Portanto, os dois primeiros capítulos são introdutórios ao ensinamento contido na epístola.